DIE FABRIK



Juan e seus amigos acreditaram mesmo que conseguiriam entrar clandestinamente e arrumar um trabalho em uma fazenda até que seus documentos falsos da imigração estivessem prontos. Cada um tinha seus próprios planos e sonhos, mesmo sabendo que no início nada seria fácil.  

Depois de cruzar a fronteira eles descobriram sem dificuldades que tudo não passava de uma farsa. Mesmo tentando fugir ninguém escapou e os que não foram capturados morreram antes de chegar ao rio que marcava a fronteira.


No mesmo dia todos os sobreviventes foram levados para um acampamento. E até a madrugada todos tiveram o sangue coletado. Enquanto esperavam pelos resultados o grupo de imigrantes ilegais passava pelos mais variados abusos, eram espancados, humilhados, mijavam neles, raspavam as cabeças e as sobrancelhas, cortavam os cílios e pisavam sobre eles.

Aos poucos Juan entendeu que aquele grupo se chamava de Die Fabrik e seus integrantes atendiam por nomes como Arbeitnehmer ou Menager dependendo de um grau hierárquico. Arbeitnehmer eram os mais violentos e os Menagers eram pacientes e sádicos.


Tarde da noite um Menager ia ao lado de cada um dos capturados com um resultado dos exames e com os documentos que haviam sido entregues aos atravessadores. Ele fazia algumas anotações e dependendo do que fosse escrito o clandestino era tatuado com um código de barras ou executado com um tiro na cabeça por um dos Arbeitnehmer. Juan sobreviveu.

O amanhecer veio com vários carros do exército, os imigrantes, apesar de tensos tentaram disfarçar um alívio, mas durou pouco. Os que entendiam o que era dito descobriram que todas as autoridades estavam sabendo daquilo e que apoiavam.

Mas Juan não era um deles e só entendeu a situação quando o comandante do pelotão se ajoelhou e começou a chupar o pau do Menager Acht que tomava nota de quem era embarcado no carro forte.


Depois de horas na estrada eles foram descarregados na fazenda que era chamada de Fabrik. Naquele ponto tanto os militares, os Arbeitnehmer e os Menagers usavam máscaras de gás. Não por menos, os gases do pântano em volta deixavam que não estivesse protegido letárgico e confuso.


Dali em diante todos Juan foi obrigado a se exercitar todos os dias, os que se recusaram foram executados. Também eram administradas drogas a eles, algumas estavam na ração diária, outras eram injetadas na veia, tinham aquelas que eram injetadas diretamente na mente deles através de uma máquina, mas a pior era injetada através de estupros.


Toda vez que Juan era inseminado a força ele passava a noite tendo sonhos lúcidos, eram sonhos eróticos que o impediam de dormir e que mantinha seu pau duro. Por mais que ele batesse uma punheta ele nunca conseguia gozar e o prazer parecia tomar conta de seu corpo. Olhando para os outros caras nas celas ele descobriu que isso acontecia com todos que haviam recebido sêmen de algum Arbeitnehmer.

Os sonhos sempre envolviam homens sodomizando o das mais variadas formas possíveis, as vezes eram tão intensos que se confundiam com a realidade. Mas o pior de tudo era que Juan era hétero, esmagador de útero, ele nunca tinha pensado em chupar um pau até aquele dia. Mas agora ele só pensava em paus. Eles não saiam de sua cabeça e estavam por toda parte. Tinham vezes que Juan se ajoelhava para chupar uma pica que saia inesperadamente de um buraco na parede, ás vezes era mesmo o pau de algum Arbeitnehmer outras apenas mais um sonho lúcido.


Dias depois Juan foi vestido e levado para uma sala. O corpo dele foi apresentado a um senhor de idade muito bem vestido que parecia não ter se impressionado. Ele foi obrigado a mostrar os músculos a se despir, ficar de pau duro, mas o senhor ainda parecia entediado e só disse duas palavras para o funcionário que acompanhava Juan.


O Arbeitnehmer sacou uma pistola, colocou na têmpora esquerda do rapaz. Inesperadamente Juan se levantou e começou a chupar o cano da pistola, ele colocou todo o ferrolho na boca até o queixo bater no guarda mato e recuou melando toda a arma com sua saliva e voltou a coloca-la na garganta, seu pau ficava ainda mais duro cada vez que sua úvula era empurrada deixando o cano descer pelo esófago.


Naquele momento o Arbeitnehmer parecia confuso se deveria continuar com a rodem ou não, então ele armou o cão da arma ameaçando um disparo. E o som do clique foi o suficiente para Juan começar a gozar uma porra grossa e intensa que foi melando todo o uniforme do algoz, mesmo sem ninguém tocar no pau de Juan o sêmen continuou escorrendo por cinco minutos até que ele desmaiasse.



Horas depois Juan acordou. Ele estava de quatro, com uma coleira e um arreio de couro sendo guaiado por outro homem. Eles estavam na frente da porta de uma mansão enquanto o senhor de horas atrás os recebia. O entregador se afastou, o senhor sacou uma espingarda e Juan começou a chupar o cano da arma. 

Mestre Borges


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