VÍCIO NA BUNDA DE VINICIOS

Quando Vinicios e Ramon começaram a dividir o mesmo apartamento já tinham deixado as regras claras, bem como a divisão das contas e outros detalhes que foram acertado no dia que assinaram o contrato. Mesmo assim, Vinicios ainda incomodava muito a Ramon por motivos que nem ele sabia responder.


Cada um providenciava sua comida e tinha seu espaço na geladeira. Eles não davam satisfação dos próprios horário um para o outro. A faxina fora do espaço particular era bem revezada. Música, só no fone de ouvido. Vinicios, quando não tinham outras pessoas, só andava de cueca pela casa. Isso não incomodava Ramon, eles tinham combinado isso. Ambos podiam trazer quem quer que fosse para transar, Ramon trazia suas garotas e Vinicio seus machos e um não implicava com o outro.  

E mesmo com tantas regras, Ramon passou a ficar muito incomodado com a presença de Vinicios. Ele sempre evitava ficar muito tempo em casa e quando estava não dividia o mesmo cômodo com o outro e se estivessem ele desviava o olhar ou enfiava a cara no Notebook. O problema todo era a bunda obscena de Vinicios.

Ramon não sabia dizer o que, mas ver aquelas duas bolas carnudas balançando e se batendo uma contra a outra o perturbava. A forma como elas eram firmes e lisas e a elasticidade era algo deveras vulgar e mesmo assim ele não conseguia evitar de querer se ver refletido nelas. Ele gostava de bunda, mas apenas de mulher, e apesar de ficar se enganando que bunda é bunda independente do gênero é impossível não notar que na verdade há uma grande diferença.

A noite, em seu próprio quarto, Ramon ficava ainda mais vulnerável aos seus pensamentos pervertidos. Assim que adormecia ele começava a sonhar com uma bunda masculina se exibindo para ele, as nádegas enormes e o saco bem protuberante se agitando suave como uma onda em movimentos repetitivos constantes e intensos chamando o para o fundo de sua depravação várias e várias vezes. E assim que acordava era inevitável bater uma ou duas punhetas para se aliviar e depois ficar mentindo para si mesmo que tinha sonhado com glúteos femininos.


Escapar para qualquer outro lugar era fácil, mas não quando uma chuva intensa começou a alagar todas as ruas obrigando a todos a ficar em suas casas, inclusive Ramon, Vinicios e sua bunda. O primeiro dia foi suportável. O segundo deu para superar. Mas o terceiro já estava sendo um desafio.

Naquele final de tarde Ramon se concentrava em platinar o jogo que havia acabado de comprar e Vinicios fazia a faxina e dançava. Ele adorava dançar e como. Ele sacudia o corpo intensamente e sua bunda saltava, quicava, ondulava, uma nádega batia conta outra e depois se afastavam revelando e escondendo o ovo imenso do rapaz envolto em uma cueca apertada que contornava sensualmente o corpo escondendo apenas o que a curiosidade de Ramon gostaria de revelar.


O desejo de Ramon era que Vinicios continuasse distraído se mexendo para ele como uma atriz pornô em um filme que não faz ideia de quantos machos batem punheta para ela. Os movimentos ousados continuavam sempre na batida da música emudecida pelos fones. Ele acompanhava tudo como uma final da Copa do Mundo e nem acreditou quando Vinicios simplesmente arriou a cueca até os tornozelos.

- Vamos lá, não fica só não vontade.

- MAS QUE PORRA! EU NÃO SOU VIADO CARALHO!

- Sei que não é. Mas a duas horas que estou te vendo bater uma punheta para mim pelo reflexo na televisão. Chega cê tava babando.

Ramon tentou contradizer o outro mas se assustou quando viu que seu peito estava encharcado de saliva e sua mão ainda friccionava o próprio pau. Não podia ser real, era como se sua mente tivesse sido desligada e a luxuria homossexual usurpado o controle. Ele tentava, tardiamente, resistir, mas a situação humilhante deixou claro que era melhor se entregar ao puro prazer carnal.

Vinicios se deitou no sofá, levantou as pernas e abriu as coxas convidando, sem falar nada, Ramon a penetra-lo. O jovem hétero foi guiado, hipnotizado pelos seus instintos a penetrar aquele rabo masculino. Ele admirou como o cu se contorcia e relaxava como uma onda hipnótica e a sensação viciante da pele lisa da cabeça do pau esfregando na pele igualmente lisa dos glúteos de Vinicios.


- Está na sua cara que você quer me comer, mas que está com medo de gostar, com medo de se viciar e de não ter mais volta. Não precisa temer, você já não tem mesmo como escapar e qualquer coisa que você faça para resistir só te levará a loucura. Deixa eu guiar teu cacetão para o fundo do meu rabo.


O pau de Ramon deslizou com facilidade até os ovos encostarem no outro chamando a primeira ejaculação. Mesmo assim o anus de Vinicios havia aprisionado e controlado seu pau e mesmo depois ele ficava ainda mais duro.


Instintivamente ele começou a fazer movimentos mais violentos, sentido os glúteos do passivo baterem nele e estimulando que ele aumentasse a força.  Vinicios abraçava Ramon com as pernas quando queria que ele fizesse estocadas mais curtas e batia na cara dele se queria movimentos mais longos e fortes. Nas vezes em que Ramon gozava ele beliscava-lhe os mamilos com força e rotacionava, mantendo-o imóvel até retornar com os movimentos assim que o pau reendurecia em poucos segundos.

O suor dava um brilho convidativo ao corpo de Vinicios acentuando os músculos que se contorciam de prazer seduzindo Ramon e aprisionando sua mente como uma mosca na teia de uma aranha. O pau do passivo não poupava espalhar líquido pré-seminal  em ambos os corpos, mas só ejaculou uma única vez, e a única que Ramon saiu de dentro dele apenas para beber todo o esperma de Vinicios que se concentrou em oito longos jatos brancos e grossos.

Depois que Ramon ficou exausto com sua última gozada, instintivamente ou guiado pelo pervertido demônio da luxuria, ele chupou toda sua porra de dentro do anus de Vinicios, lambeu o mais fundo que pode para ter certeza de que havia catado com a língua até o último espermatozoide, bebeu e caiu exausto.


Ramon passou a cuidar de todo o serviço doméstico, todos os dias, até o final do contrato. Também fazia tudo que Vinicios ordenava sabendo que teria aquela bunda de recompensa no final. Ele tentou resistir várias vezes mas parecia que toda vez que seu mestre dançava de sunga, de cueca ou com um short mais curto sua mente se deteriorava e ficava mais e mais suscetível às ordens da putaria.



Passado um ano o contrato acabou, ambos se separaram. Ramon não conseguia lembrar absolutamente nada do que tinha ocorrido no apartamento, mas também não conseguia mais controlar seu desejo em bunda de macho e em beber a própria porra de dentro delas depois que eram fodidas.   

Mestre Borges

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