O ALÇAPÃO



Eu invadi aquela casa que parecia abandonada porque queria um lugar tranquilo para ter um barato, um lugar que a polícia não fosse me encontrar é que ninguém fosse incomodar. Meu fornecedor indicou um beco, no final dele só tinha um alçapão e as janelas de um apartamento abandonado. 

Fui para lá e apesar de abandonado o beco sem saída era bem limpinho, tinha uns bancos de cimento, era silencioso e aconchegante. Era estranho que fosse tão fácil de invadir, mas que não tivesse cheio de mendigos ou drogados como eu.
Me acomode, tirei meu K é dei um bump (quando se cheira a quetamina). Os efeitos vieram mais rápido que de costume... Me senti completamente anestesiado, o ar pesado se enrolação no meu corpo e começava a me masturbar enquanto minha mente se dissolvia...

Então ouvi uns passos fortes descendo as escadas. Fiquei desesperado... não conseguia mexer meu corpo nem sair daquele estado... A umidade do lugar estava estuprando  todos os meus buracos e por isso não conseguia fugir...

Será que era um policial? Ou será que era meu pai vindo me dar uma surra...

Vi as botas e a calça de couro, mas não tive coragem de levantar a cara para ver o rosto. Também não conseguiria mesmo que quisesse. Mas mesmo assim tinha medo. 

O homem só tirou um pau grosso, mas curto para fora. É quase que instintivamente comecei a chupar. Nunca tinha feito isso antes, sempre odiei viado... Mas aquele membro era tão duro e macio... ele entrava na minha garganta e parecia que dobrava, não,  que triplicava de tamanho e ia se contorcendo como um verme pela minha garganta até meu estômago.


Ele se movia lentamente mas com vigor até me alimentar com uma dose exagerada de sêmen. Nunca experimentei, mas se tivesse acho que teria chupado o pau de alguns colegas na broderagem. O sabor a textura eram maravilhosos... algo digno de ser um manjar dos  deuses feito para corromper a alma do mortal que ousassem rouba-lo.

O macho de couro me agarrou pelo cabelo e me jogou num alçapão. Lá embaixo era um quarto sem janelas, com uma cama geladeira e vários confortos,  tipo um cativeiro de luxo. Várias vezes, em intervalos que não sei especificar o ursão aparecia é me oferecia seu mijo. Bastava beber que eu recebia comida, bebida e drogas. Ele também devia para me foder, abria uma porta e convidava outros capturados para transarmos ou só me forçava a bater uma punheta. 



Não sei quanto tempo durou... Era bom demais para que eu quisesse escapar... As drogas de graça eram muito boas, a comida a bebida eram excelentes, o sexo era fantástico, mas o mijo era a melhor parte.

Mas um dia ele deixou a porta do alçapão aberta e fiz a besteira de fugir... O mundo parecia completamente diferente lá fora. As coisas tinham perdido o nome é não faziam mais sentido. Mesmo assim consegui voltar para casa. Só tinha se passado uma semana desde o meu sumiço é as aulas retornaram no dia seguinte. Eu teria uma enfadonha vida normal de novo.



No último tempo do primeiro dia eu reencontrei o meu mestre captor. Ele seria meu professor de psicanálise durante o semestre inteiro... Eu fiquei assustado e cheio de tesão. Não sabia o que fazer, mas o desejava. 

Então, no final da aula o segui até a sala de professores. Ele sabia que eu está acompanhando seus passos e tratou de me deixar entrar.


“Mestre, eu quero voltar, por favor”

Ele tirou os óculos e olhou fundo nos meus olhos como se fosse me castigar.

“Eu te dei tudo que você poderia desejar é aquilo que jamais teria, até a liberdade. E mesmo assim você escolheu a mediocridade. Agora viva sua vida como um qualquer pois seu lugar já foi ocupado.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário