Marcelo trabalhava junto com a
namorada na mesma loja do mesmo shopping no centro da cidade. A relação dos
dois ia muito bem até ela ser promovida a gerente. Ele julgou que seria ótimo
ser amigo da chefe, mas o que aconteceu foi o contrário. O trabalho e a vida
pessoal dos dois se misturou e a relação passou a ser insuportável. A única
folga que Marcelo tinha era quando ele ia ao banheiro masculino.
Várias vezes ao dia ele repetia o
mesmo ritual ele esperava o final de uma seção de cinema e então ia ao
banheiro. Lá, ficava arrumando o cabelo em frente ao espelho enquanto
analisava os homens que iam mijar. Quando aparecia um interessante ele ia até
os mictórios para ver o tamanho da jeba do macho. Ele era sempre discreto e
acompanhava todo ato até que o pau fosse guardado novamente na cueca. Depois
Marcelo entrava em uma cabine sanitária e batia uma punheta para relaxar.
Não, Marcelo não era gay, só curioso.
Ele não batia punheta só porque tinha visto um pinto mijando. Aquilo era um...
um hábito, mas não queria dizer que ele gostasse ou nada assim. Só era
divertido saber como era o pau de outros caras. Apenas isso. Ele até podia ver
na internet, mas morria de medo de sua namorada descobrir, então o banheiro era
mais seguro. Só precisava tomar cuidado com o segurança.
Mas cautela não era uma virtude
muito apurada em Marcelo e um dia ele foi pego.
Depois de bater a terceira e última
bronha do dia ele saiu despreocupado da cabine e deu com a cara nos peitorais de
Fred, o segurança do banheiro masculino do térreo que ficava próximo ao cinema.
“Sei o que você tem feito por
aqui e não tem problema. Sério. É só tomar cuidado para nenhuma criança ver. Todo mundo faz isso e eu nem me incomodo. Eu até poderia não relatar isso, mas vou precisar de um... incentivo.”
Dizendo isso o segurança colocou
seu pau mole para fora.
“Olha, cara, eu não sou gay. Só
gosto de ver. Então não vai rolar”, tentou justificar Marcelo.
Mas Fred ignorou e deixou seu
membro subir naturalmente sem toca-lo. Em poucos segundos as veias já pulsavam.
“Posso te dar cinquentinha. O que acha? Todo mês te dou cinquenta Reais e esquecemos isso.”
“Posso te dar cinquentinha. O que acha? Todo mês te dou cinquenta Reais e esquecemos isso.”
Mas o silêncio do segurança do
Banheiro do térreo negou a oferta imediatamente enquanto o pau dele já estava
tão duro que empurrava a pele do prepúcio para trás da imensa cabeça avermelhada
do membro masculino e intoxicava o ambiente com o cheiro do esmegma.
“Não, cara, isso não. Eu não sou
boiola. Tem que ter outra coisa que você queira.”
O membro de Fred começou a pulsar
nervosamente deixando claro o descontentamento do segurança com as propostas. Percebendo que não ia atingir o seu objetivo ele guardou o pau e
estendeu a mão esperando o dinheiro.
Marcelo pagou, a contra gosto, mas
pagou. Porém, ele não se sentiu aliviado. Ele se sentiu humilhado e decepcionado. Ele
viu o macho guardando a grana na farda apertada, agora mais ainda, pois a piroca
imensa fazia um volume extra. O viu se virando e indo embora, abandonando.
Então Marcelo perguntou bem baixo,
arriscando não ser entendido “Se eu te chupar isso não vai me fazer gay não é?
Tipo assim... só por curiosidade.”
“Você só é viado se gostar. É até
natural que os machos façam isso uma ou outra vez e depois seguem suas
vidas, têm filhos, se casam, continuam saindo com suas fêmeas. É o tipo de
coisa que acontece. Se quiser experimentar ainda estou duro.”
Então Marcelo resolveu correr o
risco e chupar o primeiro pau da sua vida. Era só por curiosidade, nada
além disso. Até tinha a certeza que iria odiar.
Ele começou lambendo a cabeça. Ela
estava cheia de uma massa branca, mas até aí era natural, só era nojento. Aquela parte da pica era bem dura e ao mesmo tempo macia como seda. Nada de mais.
Aos poucos ele foi deixando entrar
mais um pouco. Era muito gostoso sentir o pau pulsando dentro da boca. Poderia
até ser divertido. Não era tão ruim quanto ele imaginou.
Então a ponta da cabeça do pau de Fred
começou a cutucar a garganta de Marcelo. Doía muito. Ele queria parar. Mas ouvir
o gemido gutural do segurança o fazia resistir. Ele era macho e podia aguentar
uma coisa daquelas.
O fardado consegui invadir toda a
boca do seu alvo. O saco batia no queixo de Marcelo e os pentelhos invadiam as
narinas dele liberando um odor de testosterona concentrada.
As leves estocadas, a pulsação
crescente, o cheiro fétido de macho, os gemidos selvagens e a dor anunciaram
para Marcelo que já estava na hora de parar. A brincadeira perdera a graça.
Mas Fred não deixou. Ele agarrou a
nuca do seu indefeso passivo e foi socando e violando a garganta. A baba que
não parava de escorrer só lubrificava o membro para que o ritmo aumentasse. O
lojista já não tinha mais ar e só conseguia pegar o mínimo de fôlego entre uma
estocada e outra até que veio uma mais longa que as demais.
Fred só ficou parado, bem no fundo
da garganta de Marcelo enquanto seu pau pulsava mais intensamente que antes e
cuspia sua porra direto no esôfago do outro. Ele gemia de satisfação como um
gladiador vitorioso que foi marcando o caminho da vitória com o fruto de sua
batalha.
Aquilo tudo era nojento. Ele jamais
faria de novo. Que experiência horrível! Só bixa para gostar daquilo mesmo.
Depois disso Marcelo não foi mais
ao banheiro. Pelo menos, não ao do térreo. Pois na semana seguinte ele soube que
Fred frequentava mais o banheiro dos funcionários e que lá era mais fácil de se
pagar um boquete já que as crianças não entravam lá.
A receita era quase a mesma, ficar vendo
no espelho quem quer que fosse interessante, achando, era só seguir para os
mictórios e dar uma espiada no pau alheio. Se fosse de bom gosto bastava
demorar um pouco mais na espiada e quando fosse notado apontar para uma cabine.
Pronto, boquete fácil.
Isso não fazia dele gay. Ele só precisava de mais experiências. Era só um habito passageiro e em pouco tempo ele nem lembraria que já fez aquilo um dia.
Os meses foram passando e Marcelo só
ficava mais presente no banheiro dos funcionários do terceiro andar. As folgas passaram
a ser angustiantes, sem banheiro e com uma mocreia arrombando seus ouvidos com
reclamações sobre o trabalho, sobre a relação, sobre as tarefas domésticas ou
sobre qualquer coisa que tivesse para reclamar.
Ficar em casa era insuportável.
Então ele começou a sair de casa e sumir. Era mais confortável perambular por
um beco ermo se esconder e fumar o cigarro. Era melhor porque às vezes era possível
pegar um mendigo se masturbando. Assim que ele terminava Marcelo podia esperar
que ele se afastasse para lamber a porra que ficava grudada na parede. Se ele
tivesse com muita vontade ele até podia pagar um deles para que se deixassem ser
chupados até gozar.
Ele não gostava daquilo, apenas o
acalmava. Então Marcelo ainda não era bichinha. “Só é viado se gostar” repetia ele
para si mesmo depois de vários goles de porra. No Dia dos Namorados ele teria
uma noite maravilhosa com sua princesa e dali em diante esqueceria
completamente o gosto de pinto e voltaria a ter nojo. A fórmula era simples.
E veio o Dia dos Namorados e Marcelo
foi comemorar com sua amada no restaurante japonês. Seria tudo perfeito se ela
não passasse o tempo todo no celular resolvendo problemas da loja. Se eles
conversavam era para discutir ou falar de trabalho, até o sorriso na selfie era falso e estava lá para promover a nova coleção da loja.
Não aguentando mais Marcelo foi
fumar um cigarro no banheiro. Ele não conseguiu se aliviar só com um, precisou fumar
os dois últimos do maço de Lucky Strike. E quando foi joga a embalagem fora viu que bem no fundo da
lixeirinha, no meio de vários lenços de papel usado tinha uma camisinha.
Ela estava cuidadosamente amarrada
na base e estava tão esticada que sugeria que o pau que lá esteve deveria ser
imenso. Mas, o que mais impressionava era a quantidade de esperma que tinha lá,
quase tano quanto duas doses de tequila.
Marcelo não aguentou. Rapidamente
pegou o preservativo de dentro da lixeira, se escondeu em um box e o mordeu até
rasgar. Ele se deliciou com a porra de um anônimo como se fosse o mais doce néctar
de fruta, aquilo não só o satisfazia o acalmava e abria uma nova realidade como
uma droga psicotrópica.
Marcelo não era gay. Em hipótese nenhuma . Era só uma fuga. Uma fuga de uma mulher ingrata que não o amava, de um trabalho que
só dava desgosto, de uma vida medíocre e sem propósito.
O breve alívio foi o suficiente para voltar e
terminar o jantar com aquela bruxa das cavernas, mas não foi o suficiente para
aguentar as reclamações dela no carro, nem para suportar os berros quando dois
pneus furaram no meio da estrada durante a chuva.
Como o mau humor da mocreia não dava
Trégua, Marcelo resolveu sair sozinho até o borracheiro. Seria melhor para
espairecer de uma noite desastrosa e ficar longe de mais malcriação.
Mas ele não seguiu pela estrada.
Ele desviou, foi para o mato e lá ele encontrou uma clareira onde casais de todos
os tipos iam para transar. Um lugar desses, previsivelmente, fica cheio de
camisinhas usadas, de todos os tipos, cheias de porra de machos selvagens.
Marcelo, sujo de lama, se arrastava
atrás delas e assim que encontrava uma chupava-a imaginando o tamanho do pau
que ali estivera, seu formato e sabor, se tinha entrado numa buceta ou no cu de
um viado, fantasiava que poderia estar entrando em sua boca também. Então ele
mordia o látex e se deliciava com o leite guardado da aroma fermentado e gosto amárgo.
Eram muitas que não acabavam. Ele
não precisava sair dali aquele lugar era seu jardim do Éden. Se ele quisesse
era fácil encontrar um macho querendo um boquete ou quantas camisinhas usadas e
gozadas ele pudesse desfrutar.
Ele não teria mais que voltar para
o carro abandonado. Sua ex-namorada talvez tivesse desistido de esperar, ela
poderia ter ido em bora de táxi, ou se envolvido com algum caminhoneiro que cedo
ou tarde deixaria uma camisinha para Marcelo.
A vida medíocre não importava mais… Marcelo estava no paraíso.
A vida medíocre não importava mais… Marcelo estava no paraíso.
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